Aidan Jackson, um jovem de 17 anos, estava a conversar com Dia Lathora, uma amiga de 20 anos residente no Texas (EUA), a partir do seu quarto em Widnes (Inglaterra) no dia 2 de janeiro, quando teve um ataque.
Prontamente, a jovem alertou a polícia do Reino Unido. Os pais de Aidan só souberam da emergência quando a polícia e uma ambulância apareceram à porta da sua casa.
Então, Caroline e Steve Jackson correram escada acima e encontraram o seu filho “extremamente desorientado”.
“Estávamos em casa a ver TV e o Aidan estava lá em cima, no seu quarto. De repente, vimos dois carros da polícia do lado de fora, com as luzes a piscar. Presumimos que eles estavam na área por outro motivo, mas eles correram para a porta da frente. Nós dissemos que não tínhamos ligado para ninguém e eles explicaram que tinham recebido uma chamada vinda da América. Fui imediatamente verificar o Aidan e encontrei-o a ter uma convulsão”, conta Caroline.
Aidan já tinha tido uma convulsão em maio de 2019, e está à espera de uma nova consulta após o último incidente.
“Estamos extremamente gratos pelo que Dia fez e chocados que pudéssemos estar lá em baixo sem saber que algo estava a acontecer. Ela tinha a nossa morada, mas não tinha nenhum número de contato, então foi incrível que tenha conseguido ajuda de tão longe. Falei com ela e expressei os nossos agradecimentos. Ela está feliz por ter ajudado, e o Aidan está muito melhor”, concluiu a mãe de Aidan.
“Tinha acabado de colocar os meus auscultadores quando ouvi o que só poderia descrever como uma convulsão, então obviamente fiquei preocupada e imediatamente comecei a perguntar o que estava a acontecer e se ele estava bem. Como ele não respondeu, comecei imediatamente a procurar o número de emergência do Reino Unido. Isso não funcionou, e eu só esperava que o de não-emergência funcionasse. Havia a opção de falar com uma pessoa real, e não consigo explicar a rapidez com que carreguei nessa opção”, conta Dia.
