Ser poupado é uma grande habilidade – é preciso muito trabalho arduamente para conseguir realmente economizar, e este carpinteiro foi capaz de fazer isso. Depois, doou o dinheiro que tinha conseguido juntar a pessoas que realmente precisavam.
Existem pessoas humildes, e as pessoas como Dale Shroeder, que tinha apenas dois pares de calças de ganga, um para a igreja e outro para o trabalho, e era igualmente rigoroso em todas as outras áreas da sua vida. Ele possuía apenas o mínimo necessário do que era necessário.
Mas David não era pobre. Como muitas pessoas, ele aprendeu um ofício e conseguiu ganhar a vida com isso. Na verdade, ele manteve o mesmo emprego, como carpinteiro de uma empresa, durante 67 anos.
Graças à sua dedicação e poupança, David conseguiu economizar uma pequena fortuna no banco. No final da sua vida, conseguiu acumular US $ 3 milhões.
Mas, eventualmente, teve de decidir fazer algo com esse dinheiro. Ele nunca casou e nunca teve filhos. Então, para onde iria o dinheiro?
David resolveu encontrar-se com um advogado, que explicou que, como ele não tinha parentes vivos, o dinheiro provavelmente acabaria nas mãos do governo depois de ele falecer.
Ele definitivamente não queria que isso acontecesse, pois trabalhou muito a vida inteira e mereceu cada cêntimo dos seus US $ 3 milhões.
Embora não fosse antigovernamental, sabia que havia melhores beneficiários para as suas economias, e foi aí que se abriu com o seu advogado sobre a razão de ter vivido tão humildemente todos aqueles anos.
David explicou que, quando era jovem, queria frequentar a faculdade e seguir uma carreira de sonho. Mas ele era de uma família pobre e não tinha como pagar pelos custos excessivos das propinas.
Ele pensou em guardar cada cêntimo que recebesse, para que os seus filhos pudessem ir para a faculdade sem preocupações. Infelizmente, isso nunca aconteceu, pois nunca teve filhos.
Após ouvi-lo, o advogado de David partilhou com ele uma possível solução: se o dinheiro fosse investido num fundo de bolsas, o governo não poderia tocar nele, e seria dado a jovens que queriam desesperadamente ir para a faculdade, mas que não tinham como pagar.
David adorou a ideia, porque mesmo não tendo filhos próprios para enviar para a faculdade, podia ajudar jovens da sua comunidade a ter a oportunidade que ele nunca teve.
Infelizmente, David faleceu em 2005, mas logo após a sua morte, o seu fundo foi ativado. Até agora, 33 estudantes da sua cidade natal puderam frequentar a faculdade graças à sua generosidade.
Um exemplo de jovem que beneficiou do financiamento de David é Kira Conrad, que cresceu numa casa monoparental e tinha três irmãs mais velhas.
As suas notas eram boas e ela queria tornar-se terapeuta, mas o custo das mensalidades do curso impossibilitavam-no.
Um dia, alguém encarregado do fundo de David ligou-lhe e explicou que ela podia finalmente ingressar na faculdade, graças à bondade de um homem que tinha morrido há anos.
Tudo o que o fundo de David pedia aos seus beneficiários era que um dia, quando tivessem sucesso, reservassem algum dinheiro para ajudar outros jovens pobres a frequentar a faculdade.
