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Criança pede aos vizinhos para serem seus avós – anos mais tarde, descobre porque é que nunca tiveram filhos

Ao crescer, os dias de Katelynn Martinez conseguiam ser bastante solitários, mas isso mudou por completo depois de se aproximar dos vizinhos.

Mesmo tendo pais que a amavam, eles tinham de passar muito tempo a trabalhar, e Katelynn não tinha irmãos, pelo que por vezes se sentia só.

A menina estava sempre à procura de companhia para brincar e adorava fazer amigos, entre eles os vizinhos idosos do lado, Arlene e Bill.

O casal adorava falar com Katelynn através da cerca, e chegavam mesmo a dar-lhe morangos do seu quintal.

Ao longo do tempo, Katelynn, Arlene e Bill criaram um lindo laço e conviviam quase diariamente.

Certo dia, a menina bateu à porta do casal, sentou-se na sala e preparou-se para lhes fazer uma questão importante: “vocês querem ser meus avós?”.

Apanhados de surpresa, Arlene e Bill começaram a chorar. Nunca tinham tido filhos, por isso achavam que nunca teriam a oportunidade de ser avós.

Foi aí que Bill teve uma ideia: embora não pudessem tornar Katelynn sua neta oficial, podiam fazer algo simbólico. Então, procurou um certificado de adoção online e imprimiu-o.

Os três assinaram o certificado, e no final o casal colocou-o na parede da sala, onde veio a ficar durante mais de 10 anos.

Durante todo esse tempo, Katelynn sempre foi muito próxima dos seus “avós adotivos”. Arlene ajudava-a em tudo aquilo que ela decidisse fazer, como pintar ou costurar, e Bill ensinou-a conduzir.

Certo dia, Katelynn desabafou que não sabia se devia ir para a faculdade devido ao preço, e o casal fez insistiu para que ela se inscrevesse.

A jovem assim o fez, e quando foi aceite, Arlene e Bill relevaram-lhe que tinham economizado todo o dinheiro necessário para os estudos dela, tendo começado no dia em que assinaram o certificado de adoção.

Porém, antes de ir para a faculdade, Katelynn quis saber aquilo que o casal nunca lhe tinha contado: a razão de não terem tido filhos.

Então, eles explicaram que vinham ambos de famílias pobres e Arlene tinha tido um problema com a bebida, e quando se recuperou já era demasiado tarde para constituir família.

A partir daí, Katelynn ficou ainda mais próxima do casal, que mesmo durante os tempos de faculdade fez questão de a ajudar em tudo o que podiam, e não só a nível financeiro.

Infelizmente, no ano de 2013, a dois dias do aniversário da adoção, Arlene faleceu. No funeral, Bill discursou para todos e disse que a maior alegria da sua vida era criar a sua neta Katie.

Durante todos estes anos, os três preencheram grandes vazios na vida uns dos outros, e provaram que não é preciso ter o mesmo sangue para se ser família.

 

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“It was just the three of us. And dad was a truck driver so he was gone most of the time. It could be a lot of stress. My mom was almost like a single mother. On my third birthday we moved to a small house outside of Denver. Next door there lived an older couple named Arlene and Bill, and they started talking to me through the fence. My first memory is Arlene handing me strawberries from her garden. It was a wonderful connection. After a few months, I knocked on their door, sat down in their living room, and said: ‘Will you guys be my grandparents?’ It was so silly. They could have laughed it off. But instead they started crying. They printed out an adoption certificate and hung it on their living room wall. That certificate remained until I left for college. They became so important to me. Their house was a refuge. Bill was the kind of grandfather that always smelled like oil. He taught me to drive everything. He was always fixing stuff. But he’d stop anything to sit down with me and have a glass of tea. Arlene was the type of grandmother that loved crafts, which was perfect for a kid. We were always putting tiny sequins on things. Both of them supported me in all my dreams. Through all my phases. They encouraged me to apply for college, even though I didn’t have the money to go. And when I got accepted, they presented me with a fund. They told me they’d been putting away money since the day I adopted them. Since I’ve become an adult, I’ve learned more about my grandparents. They both grew up poor. Arlene struggled with alcoholism when she was young, and that’s why they never had children. Their lives weren’t as perfect as they seemed through the fence. My grandmother passed away in 2013. It was two days before our adoption anniversary. My grandfather gave her eulogy. And at the end, he said: ‘Arlene leaves behind her husband Bill. And the greatest joy of her life– her granddaughter Katie.’” #quarantinestories

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