Recentemente, foi publicado no JAMA Network Open um estudo que contou com a participação de 315.059 norte-americanos, com idades entre os 15 e os 61 anos.
A conclusão foi que deixar de ser sedentário e começar a praticar exercício físico, mesmo na intensidade mais baixa, ajuda a reduzir o risco de mortalidade geral e a prevenir doenças crónico-degenerativas e cardiovasculares em mulheres mais velhas.
A surpresa foi que as pessoas que mudaram o seu estilo de vida mais tarde conseguiram beneficiar dos mesmos efeitos que aquelas que sempre praticaram exercício, pelo que é possível dizer que exercitar depois dos 40 é tão recomendado como em qualquer outra idade.
Esta é a prova de que nunca é demasiado tarde para mudarmos para melhor, e temos sempre a ganhar com isso.
A partir dos 40, o corpo das pessoas vai sofrendo alterações, em particular o das mulheres, por causa das alterações hormonais e aproximação da menopausa.
Então, aumenta o risco de hipertensão, diabetes, colesterol alto e osteoporose. Para além disso, podem também mais facilmente desenvolver-se doenças cardiovasculares, depressão, problemas articulares e incontinência urinária, e ocorre perda de massa óssea e muscular e aumento da massa gorda.
Para contrariar essa tendência, praticar exercício físico regularmente e ter uma alimentação saudável é fundamental, pois são fatores que retardam o envelhecimento, melhoram a qualidade de vida e a disposição, dão mais energia, previnem doenças, reduzem o stress, contribuem para regular o sono e ajudam a perder massa gorda e a ganhar massa muscular.