Emocionante

Homem solteiro que cresceu em família de acolhimento adota 3 rapazes

Barry Farmer não cresceu numa casa convencional, com uma mãe e um pai, mas essa experiência moldou-o para se tornar no homem excecional que é hoje – pai de três meninos.

Quando Barry era apenas um bebé, ele e as suas três irmãs foram parar a uma família de acolhimento, uma forma de adoção em que parentes ou amigos cuidam dos filhos de alguém, quando os pais não podem.

Naquela altura, o pequeno Barry andava de casa em casa, ficando a residir com amigos dos seus pais. A configuração não era estável, mas ele não tinha escolha. Chegou a morar com a sua tia por um tempo, e depois mudou-se para um centro para adoção.

Quando ele completou 4 anos, Barry foi morar com a sua avó, que tinha acabado de conhecer. Naquela casa, ele tinha amigos da vizinhança, uma boa escola e um sentido de comunidade. Era o tipo de estabilidade que uma criança como ele precisava.

Embora Barry tenha perdido os seus pais, ele ganhou um grande apoio por parte da sua avó e outras pessoas, e essa experiência inspirou-o a tornar-se ele mesmo pai adotivo.

Quando tinha 20 anos, Barry viu um anúncio sobre adoção e inscreveu-se. A diretora ficou surpreendida ao ver como ele era jovem, mas arriscou e concedeu-lhe a licença de pai adotivo.

Ao fim de 1 ano, Barry acolheu a primeira criança: um menino com cerca de 16 anos, que se mudou para sua casa em Richmond, Virgínia.

Passados 6 meses, o jovem mudou-se e Barry acolheu um menino de 7 anos, chamado Jaxon. Barry e a agência não sabiam que Jaxon era branco, por isso foi um choque para ele quando se conheceram. Ele nunca tinha passado tempo com crianças brancas antes, então não sabia o que esperar.

“Aquela criança, na minha cabeça, era negra. Quando cheguei lá, ele era a criança branca mais branca com quem já tinha estado. Eu pensei: wow, isso vai ser interessante, porque não faço ideia do que vou fazer”, lembra Barry.

Rapidamente, descobriu que não tinha nada com que se preocupar. “Ele era tão amoroso e atencioso. Só queria alguns abraços e alguém a quem chamar de pai”, conta.

Eles formaram um relacionamento tão bom que quando Jaxon se mudou e foi entregue à sua família adotiva, o menino acabou por voltar para Barry.

Ambos sentiam falta um do outro, então Barry e Jaxon decidiram tornar as coisas permanentes.

Barry tinha apenas 22 anos na altura e achava que os assistentes sociais levantariam problemas relativamente à adoção, mas tal não aconteceu pois sabiam que Jaxon tinha tudo o que precisava no lar amoroso de Barry.

No entanto, o menino queria mais uma coisa – um irmão mais novo. Embora não tivesse intenção de adotar outra criança, Barry disse a Jaxon que pensaria nisso, e um conhecido mostrou-lhe um site de crianças adotivas que precisavam de uma família. Foi então que Barry encontrou Xavier, um menino de 8 anos que foi morar com ele e Jaxon. No final, Barry adotou-o oficialmente quando Xavier completou 11 anos.

A família de Barry voltou a crescer quando ele acolheu Jeremiah, um menino de 4 anos que precisava de acolhimento temporário. Jaxon e Xavier receberam-no de braços abertos, e Barry acabou por adotar Jeremiah quando este completou 5 anos.

“Tornar-me pai adotivo foi como uma homenagem à minha avó, porque eu nunca poderia retribuir-lhe tudo o que fez por mim, mas definitivamente podia ajudar alguém”, conta Barry.

Agora com 34 anos, está a aproveitar a vida com Jaxon, que agora tem 19 anos, Xavier, com 17 anos, e Jeremiah, com 11.

A família gosta de fazer mini viagens rodoviárias na Costa Leste, visitar parques de diversões, explorar novas cidades e ir para a praia.

“Pai solteiro não é algo errado. É muito viável, principalmente com uma “aldeia”. Eu encorajo as pessoas a tornar-se pais adotivos”, concluiu Barry.

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