Ayanna Williams, de Houston, EUA, passou 28 anos a deixar crescer as suas unhas, agora com 95,5 centímetros, que chegaram mesmo a ser certificadas como as mais longas de todos os tempos pelo Guinness World Records em 2017.
Agora, a mulher de 54 anos quer lucrar com as suas garras, para conseguir executar as atividades do dia a dia de forma mais prática.
“Decidi vendê-las quando me separei do meu marido há 6 anos e é difícil não ter mais ninguém por perto para me ajudar”, explicou Ayanna, que sofre de diabetes e precisa de dar injeções regulares a ela própria.
Embora tenha decidido vender as suas famosas unhas para poder fazer as tarefas mais facilmente, não se vai separar delas a menos que lhe ofereçam o preço certo, que na sua mente é de $ 47.000.
Contudo, este número parece um pouco exorbitante, dado que o melhor lance atual é de £ 75 por unha no Facebook Marketplace.
“Tomei a decisão há cerca de 1 ano, mas só vou vendê-las pelo preço que considero justo. Não vou cortá-las até conseguir um vendedor. Elas vão continuar a crescer até então e o comprador pode colocá-las como unhas postiças, se quiser” acrescentou.
Ayanna acrescenta que espera que o comprador a deixe manter 20 centímetros, porque começou a deixar as unhas crescer em 1992 e tanto ela como a sua família passaram a adorá-las.
“A primeira coisa que percebi quando elas começaram a ficar mais longas foi que eu já não conseguia mais lavar a loiça e precisava que o meu marido me ajudasse em casa, mas parecia um pequeno preço a pagar. Eu uso um lápis ou os nós dos dedos para escrever no telemóvel e uso um alicate para puxar as calças para cima e fechar o zíper. Recebo muita ajuda dos meus filhos e netos. Os meus netos mais novos são obcecados pelas minhas unhas, eu faço barulhos com elas e isso quase os hipnotiza, mas a diversão acaba quando eles as puxam, porque dói”, conta.
Apesar de adorar as suas unhas compridas, Ayanna está ansiosa para ter um pouco de normalidade de volta.
“Mal posso esperar para fazer coisas sem ter de pensar se as minhas unhas vão atrapalhar. Serei capaz de brincar mais livremente com os meus netos e entrar no carro sem pensar duas vezes. Tudo o que faço agora, faço lentamente, estou ansiosa para acelerar as coisas”, concluiu.
