Emocionante

Aluno é intimidado pelos seus colegas durante meses. Então, a sua professora decide fazer algo completamente louco

O bullying é um tema muito preocupante da atualidade, que infelizmente se tem tornado recorrente em muitas escolas.

Hoje trazemos a história de uma criança que sofria de bullying por parte dos colegas, por ter uma mochila com o desenho de um pónei.

Cansada dessa situação, a professora decidiu tomar uma atitude para fazer entender às crianças que esses comportamentos são errados. Aqui fica o seu testemunho:

“Eu decidi parar numa loja esta manhã e comprar duas maçãs.

Durante o nosso encontro matinal (onde nos sentamos num círculo e fazemos lições em espiral), eu disse à minha turma que iríamos fazer algo diferente. Mostrei as minhas duas maçãs e pedi-­lhes para listarem as diferenças e semelhanças entre elas. Elas eram exatamente iguais em cor e formato. Uma era um pouco mais brilhante e maior, mas esta era, literalmente, a única diferença.

Resolvi segurar na outra maçã, que era apenas um pouco mais sem cor e mais pequena, e disse: “Nojenta. Esta maçã parece nojenta!”.

Depois disso, deixei-­a cair no chão. Os meus alunos olharam todos para mim como se eu fosse louca!

Alguns riram desconfortavelmente, mas no fundo achavam que eu tinha enlouquecido. Em seguida, apanhei a maçã do chão, passei­-a ao aluno sentado ao meu lado e disse: “Esta maçã não é ridícula? Devias dizer-­lhe algo mau!”.

Voltei a deixá-­la cair à minha frente.

“Agora, passa-­a à pessoa ao teu lado para que ela também lhe faça algo mau”, continuei.

Resumindo, os meus alunos empolgaram-­se a dizer coisas más e dolorosas a esta maçã e a atirá-­la no chão na frente deles.

“Eu odeio a tua casca”, “tu tens uma cor vermelha feia”, “provavelmente, estás cheia de vermes”, diziam eles.

Então, quando esta pequena maçã voltou para as minhas mãos, todos tiveram a oportunidade de realmente observar a pobre fruta. Eu, sinceramente, comecei a sentir simpatia pelo objeto inanimado, mas enfim.

Voltei a segurar as duas maçãs para os meus alunos olharem e pedi­-lhes para listarem as semelhanças e diferenças entre elas novamente. Foi a mesma coisa: realmente não havia diferença. Mesmo depois de eles a terem deixado cair repetidamente, não conseguiam dizer que ela tinha algum dano.

Eu peguei numa tábua e, com uma faca, comecei a cortá-­la. Ela era perfeita. Depois, cortei a segunda, e quando a abri, ela estava cheia de partes moles e castanhas, totalmente mal tratada por dentro, devido às quedas. Quando eu a segurei, os alunos exclamaram: “Eu não quero comer essa maçã! Ela está nojenta…”

Aí, eu olhei para eles e disse: “Mas nós todos contribuímos para a maçã ficar assim, não foi? Nós fizemos isso, por que não haveríamos de comê-­la?”

Eles pararam e ficaram muito quietos, e eu continuei: “Isto é o que nós fazemos com as pessoas quando dizemos coisas maldosas. Quando chamamos alguém de feio, ou dizemos à pessoa que ela não é boa o suficiente, ou que não pode ser nossa amiga, estamos a deixá-­la cair, causando-­lhe mais um hematoma. Um hematoma que talvez não apareça exteriormente mas é muito real, e pode ser muito destrutivo internamente. Ela não desaparece tão facilmente. Os hematomas ficam piores e mais profundos. Isso…”, disse eu enquanto segurava a maçã, “é o que nós fazemos uns com os outros. Temos que parar de nos maltratar.”

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Eu nunca vi os meus alunos perceber algo tão rapidamente antes. Foi tão real para eles… Alguns choraram e riram, foi muito emocionante, mas absolutamente incrível. Eles tiveram que escrever sobre tudo o que aconteceu, e algumas respostas que eu recebi fizeram-me chorar durante toda a hora de almoço. No fim, muitas crianças vieram abraçar-me.”

Se também ficou emocionado com o gesto desta professora, PARTILHE!

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