Ir a qualquer lugar com uma criança já pode ser um feito, mas viajar longas distâncias na companhia de uma não é mesmo para qualquer um. Uma jovem mãe aprendeu o quão difícil pode ser quando tentou voar com o seu filho pequeno, sozinha, durante a gravidez. Como muitos pais podem imaginar, não foi particularmente bom – isto é, até que um grupo de estranhos entrou em cena para ajudar.
Beth Dunnington, uma mãe residente no Havai, estava por acaso na mesma área que essa mãe exasperada enquanto esperava pelo seu voo para Portland, de Los Angeles. Os seus portões partilhavam a mesma área de embarque, e digamos que a mãe grávida e a sua criança não estavam a conseguir entender-se.
“Um menino que parecia ter dezoito meses de idade estava a ter um colapso total, correndo entre os lugares, a dar pontapés e a gritar, em seguida, deitado no chão e recusando-se a embarcar no avião”, escreveu Dunnington no Facebook.
A essa altura, Dunnington explicou que a jovem mãe “que estava claramente grávida” ficou completamente sobrecarregada e simplesmente não sabia o que fazer.
“Ela não podia pegar nele porque estava tão chateado, e continuava a fugir. Ela finalmente sentou-se no chão e colocou a cabeça nas mãos, com o filho ao lado dela ainda em plena crise e começou a chorar”, continuou Dunnington.
Enquanto mãe e filho choravam no chão do terminal, as coisas mudaram de feias para incríveis. “Estou a chorar só de escrever isto… as mulheres no terminal, devíamos ser seis ou sete, mulheres que não se conheciam, aproximámo-nos, cercámo-los e ajoelhámo-nos, formando um círculo em torno deles”, escreveu Dunnington.
As completas estranhas sabiam o que aquela mãe precisava e unirm-se para formar uma tribo “mãe de emergência”. Dunnington cantou “The Itsy Bitsy Spider” para o menino enquanto outra mulher descascava uma laranja para ele, e outra tirava um pequeno brinquedo da mala. Uma mulher deu à mãe uma garrafa de água e ajudou-a a acalmar-se.
“Foi tão lindo, não houve discussão e ninguém conhecia ninguém, mas conseguimos acalmá-los e ela colocou o filho no avião. Só mulheres se aproximaram”, lembrou Dunnington.
Depois de mãe e filho embarcarem com sucesso no seu voo graças à gentileza destas estranhas, elas voltaram para os seus assentos no terminal sem dizer uma palavra sobre o que tinha acontecido.
“Éramos estranhas, reunidas para resolver alguma coisa. Ocorreu-me que um círculo de mulheres, com uma missão, pode salvar o mundo. Eu nunca esquecerei aquele momento”, concluiu Dunnington.
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