Aaron e Rachel Halbert são um casal que sempre quis ter filhos e criar uma família juntos, no entanto, a vida tem as suas partidas e Rachel tinha um problema que a impedia de engravidar.
Mesmo com esse obstáculo, eles não baixaram os braços e procuraram outras opções para construírem a sua desejada família, acabando por seguir o caminho da adoção que lhes deu como filhos um menino e uma menina de origem afro-americana.
Foi nesta altura que os problemas começaram: sendo eles de raça branca e os filhos de raça negra, os ataques de racismo e preconceito começaram, mas isso não os abalou e eles deram tudo o que tinham por aqueles dois meninos.
“Sabíamos que, especialmente no sul dos Estados Unidos, um casal branco com crianças de pele mais escura causaria muitas reações. Não é sempre uma senhora branca idosa no supermercado a olhar para nós com desdém, às vezes é mesmo uma mãe africana que olha para nós e apenas abana a cabeça”, afirmou Aaron.
Passaram uns tempos e o desejo de engravidar de Rachel não desapareceu, e foi então que descobriram que, através da implantação de embriões, ela poderia concretizar esse sonho.
Começaram todo o processo de implantação, com o objetivo de ter mais duas crianças também de raça negra, para que não fossem diferentes dos seus irmãos. Foram, então implantados dois embriões de raça negra no ventre de Rachel.
Depois de 6 semanas e alguns testes, o médico perguntou ao casal se tinham a certeza de que tinham sido apenas implantados dois embriões.
“Eu respondi que estávamos certos, então eles disseram que um dos embriões se tinha dividido em dois no ventre de Rachel”, conta Aaron.
Isto significava que, em vez de ter as duas crianças que eles desejavam, eles iriam ter uma terceira, o que faria com que a família passasse de 4 para 7 pessoas! Felizmente, tudo correu bem e as três crianças nasceram de boa saúde.
“Fiquei muito feliz quando, durante a gravidez, vi o meu filho e a minha filha, com a sua pele escura e cabelo encaracolado, a beijar a barriga branca da minha mulher. Toda a noite eles disseram boa noite aos bebés que cresciam na barriga da mãe, e agora podem dizer boa noite às irmãs com as suas pequenas caras adoráveis”, diz o pai babado.
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